Mitos e Verdades sobre Marcapassos

Modificado pela última vez em 29 de janeiro de 2019

O marcapasso é um dispositivo indicado para corrigir o ritmo do coração, melhorar desempenho da sua contratilidade, como no caso dos ressincronizadores, ou para evitar uma morte súbita, com no caso dos desfibriladores. Mas, em nenhum desses casos, há restrições a uma vida normal. Quando existem restrições, elas estão relacionadas à doença que demandou o implante de marcapasso, e não ao dispositivo em si. A fim de esclarecer esse tema, vamos abordar muitos mitos e verdades sobre marcapassos.

Mitos e Verdades sobre Marcapassos

Detectores de metal: portas de bancos ou de aeroportos podem detectar o metal da caixa do gerador do marcapasso, mas não causam qualquer prejuízo ao aparelho ou ao seu desempenho;

Celular: portadores de marcapasso podem utilizar celular normalmente. Há, no entanto, a indicação de que o uso seja realizado o lado oposto ao do marcapasso;

Microondas: o forno de microondas pode ser utilizado, sem problemas. Indica-se, no entanto, que o portador de marcapasso não fique encostado no microondas durante seu uso;

Viagens: são permitidas aos portadores de marcapasso. É importante levar a carteirinha do Marcapasso ou Desfibrilador (CDI) e se informar sobre o sistema de atendimento de emergência do local de destino;

Exames: Raio X, tomografia ou ultrassom podem ser realizados sem restrições. PORÉM, nem todos os tipos de marcapasso permitem a realização de ressonância magnética. Atualmente, a maioria deles permite a realização deste exame, mas os dispositivos mais antigos não. Assim, é fundamental consultar seu Cardiologista;

Colchões Magnéticos: devem ser evitados, pois podem acelerar o desgaste da bateria do marcapasso, antecipando a necessidade de sua troca.