Esteatose Hepática

Modificado pela última vez em 4 de junho de 2018

Chamamos de esteatose hepática o acúmulo de gordura nas células do fígado. A esteatose pode ser dividida em dois tipos: a doença gordurosa alcoólica do fígado (que ocorre quando há abuso de bebida alcoólica) ou doença gordurosa não alcoólica do fígado (quando não existe histórico de ingestão de álcool significativa).

A esteatose é bastante comum e é causada por fatores de risco como: sobrepeso e obesidade, colesterol ou triglicérides elevados, diabetes e consumo elevado de álcool. O diagnóstico da doença é feito por exames de sangue, que passam a apresentar alterações causadas pela elevação enzimática do fígado, e, além disto, a esteatose pode causar o aumento do órgão e dores abdominais, que é detectado no exame físico realizado pelo médico, ou ainda por exames de imagem.

Graus de esteatose:

Apesar de ser comum e parecer simples a esteatose hepática é uma doença que pode evoluir e causar complicações maiores como a cirrose, necrose do órgão e até mesmo o óbito:

Grau 1 ou Esteatose hepática simples: o excesso de gordura é considerada inofensivo. Geralmente não existe qualquer sintoma e só se descobre o problema através de exames de rotina;

Grau 2 ou Esteatose hepática não alcoólica: além do excesso de gordura, o fígado fica inflamado e, geralmente, podem surgir alguns sintomas como dor no lado direito do abdômen e inchaço;

Grau 3 ou Fibrose hepática: a gordura e inflamação causam alterações no órgão e nos vasos sanguíneos ao seu redor, mas o fígado ainda funciona normalmente;

Grau 4 ou Cirrose hepática: é a fase mais grave da doença e surge após anos de inflamação, sendo caracterizada por alterações em todo o órgão, o que causa redução do seu tamanho e deixa sua forma irregular. A cirrose pode evoluir para câncer ou morte do fígado, sendo necessário fazer um transplante de órgão.

Tratamento:

É de fundamental importância que o paciente diagnosticado com a doença faça o acompanhamento regular com o gastroenterologista para evitar seu avanço e maiores complicações, além de adotar novos hábitos de vida que envolvem a prática de atividades física, a melhora da alimentação e o abandono do consumo de álcool.