Doenças cardíacas em crianças

Modificado pela última vez em 10 de abril de 2018

As cardiopatias congênitas costumam ser as patologias mais comuns quando se detecta alguma dificuldade cardiovascular em crianças. Através de exames clínicos – eletrocardiogramas, radiografias e da correta aferição da função cardíaca, podem ser detectadas e tratadas rapidamente além de evitar o pânico causado pela identificação de um sopro, por exemplo, onde a saúde da criança quase nunca está comprometida.

Cerca de 40% das crianças saudáveis apresentam sopros inocentes (aquele que não constitui qualquer doença ou limitação)  sem nenhuma outra alteração e com desenvolvimento físico absolutamente normal.

Relacionados os sintomas mais comuns em crianças e adolescentes que indicam a probabilidade de doença cardíaca, poré, é importante ressaltar que somente o médico pode assegurar que são problemas cardíacos. Por isso, antes de entrar em pânico, leve seu filho ao pediatra caso ele apresente alguns dos sintomas abaixo:

Bebês

Falta de ar ao se alimentar;

Sudorese ao se alimentar;

Coloração azulada (ou arroxeada) ao redor dos lábios;

Desmaio;

Crianças pequenas

Dificuldade de acompanhar outras crianças nas brincadeiras;

Ficar ofegante mais rápido que as outras crianças;

Suar mais e mais rapidamente que as outras crianças;

Língua ou gengivas azuladas/arroxeadas;

Desmaio;

Crianças em idade escolar/adolescentes

Dificuldade de acompanhar outras crianças nas brincadeiras/esportes;

Ficar ofegante mais rápido que as outras crianças;

Suar mais e mais rapidamente que as outras crianças;

Dor no peito ao exercitar-se;

Desmaio;

Palpitações;

Tonturas ao exercitar-se.

Fatores de risco

Filhos de mães cardíacas têm 6% a 10% maior probabilidade de nascerem com doenças cardíacas;

Amigdalite – A dor de garganta, é uma infecção que deve ser tratada cuidadosamente – não suspenda o antibiótico prescrito pelo médico só porque a criança melhorou. Amigdalite pode causar febre reumática, que lesiona o coração;

Obesidade na infância;

Sedentarismo;

Maior consumo de açúcares e gorduras;

Exposição ao fumo em casa;

Usar medicamentos sem prescrição médica – alguns podem causar inflamações cardíacas.

Prevenção

Grande parte dos problemas cardíacos é evitável. Se a criança tem uma predisposição genética é ainda mais importante a prevenção e, adotar hábitos saudáveis, é o primeiro passo. Limite o uso da TV, computador e videogame. Mas, não basta desligar os eletrônicos, dirija as crianças a atividades que as faça sair do sedentarismo, como brincar, jogar bola, correr, ou fazer alguma atividade específica como natação, futebol ou vôlei, desde que devidamente autorizadas pelo médico, é de fundamental importância. Por fim, não as exponha ao fumo. Até mesmo as roupas do fumante são nocivas aos pequenos.