Quatro em cada 10 mortes por infarto são de mulheres

Modificado pela última vez em 9 de maio de 2017

O infarto sempre foi considerado uma doença masculina. É um grande mito pensar que mulheres não enfartam, porque, além de ser mentira, os números veem aumentando e preocupando os médicos.

Há 50 anos, a cada 10 mortes por infarto, uma era de mulher. Atualmente, essa proporção aumentou para quatro mulheres, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Se nenhuma mudança acontecer, não é difícil que as mulheres ultrapassem os homens.

A inserção da mulher no mercado de trabalho pode ser a resposta para esse aumento. Além de ter uma jornada dupla (cuidar da casa/filhos e trabalhar), com o emprego veio também o hábito de fumar, beber e não fazer exercícios, que são fatores de risco para o infarto.

Vamos nos atentar para alguns fatores de risco:

  • colesterol alto
  • diabetes
  • hipertensão
  • menopausa (o estrógeno, hormônio protetor das artérias, para de ser fabricado)
  • tabagismo (o cigarro aumenta em três vezes o risco de desenvolver uma doença coronariana independentemente de qualquer outro fator)
  • sedentarismo
  • pílula anticoncepcional (porque aumenta o risco de trombose)
  • transtorno de ansiedade e depressão
  • estresse
  • quem teve diabetes e hipertensão durante a gravidez

Para prevenir e diminuir os casos é necessário o alerta de que o check-up cardiológico é muito importante, principalmente, para aquelas mulheres que têm algum fator de risco ou histórico familiar.

Após a menopausa é imprescindível a visita ao cardiologista. Além disso, uma alimentação equilibrada e a prática de exercícios físicos previnem a ocorrência de doenças cardíacas.

Fonte: (bemestar.com.br)